03 novembro 2008

a luz da minha manhã

Manhãs de sempre.

Levanto descalça e pesada
como se a cama ainda estivesse deitada em mim.

A luz insiste
quer existir nos requadros da janela,
luz alaranjada,
luz às avessas,
luz de cenário,
como um entardecer matinal.

Todas as manhãs eu me engano.

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