16 setembro 2006

desenhando em cima do colchão

- Mamãe, desenha uma coisa prá mim!
- Tá. O que é que você quer que eu desenhe?
- Desenha um gatinho.
- A Mya?
- É. Bem grande!
- Eu desenho e depois você pinta?
- É. Mas tem que ser beeeeeeeem grande!
- Tá bom.
Começo a desenhar no papel, assim, de ponta cabeça mesmo, aquele gato que já desenhei um sem-número de vezes para ela. Começo pela cabeça, triangular, faço as orelhas, o focinho, os olhos e termino nos bigodes. Antes eu desenhava só a cabeça...mas aí ela começou a notar que faltava o resto.
- Cadê o rabo? As pernas? A barriga?
Pois é. Tive de implementar o desenho com esses itens imprescindíveis, agora. Antes só a cabeça servia para identificar o gato. Mas agora é preciso que haja o corpo todo. E aí começa a "pintura". Essa sim, pode ser totalmente colorida e sem presença do real - que só atrapalha nessa hora.
Verde-limão, pink e preto convivem em harmonia no pêlo do gato.
- Posso desenhar umas flores para a Mya? - eu pergunto.
- Pode! Faz uma aqui, beeeeem grande, e outra beeeeem pequenininha.
- Tá bom.
Aí eu começo a desenhar florezinhas...e o tempo passa sem a gente notar...

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