06 setembro 2006

Política não se discute?


Da esquerda para a direita: Werner (bancando a bixona...), Edu (tocava um violão que era uma maravilha!), Haroldo ( o nazi-facista...), Ribeiro (contendo o sorriso de sempre), Zeca Justo com o caneco e língua de fora. Entre as pernas do Haroldo, o Peter Hübbe. Entre o Haroldo e o Ribeiro, o Gans (em baixo) e...me perdoem, mas não sei quem é este que está com o copo na boca.
Os que estão lá atrás eu não consigo definir...alguém me ajude, por favor!
Era tudo festa naquele tempo. Éramos todos brincalhões, fazíamos e acontecíamos na maior das neutralidades...hehehe...que exagero.
Tá certo, havia sempre alguma aberração(!!) aqui e ali. Mas, de uma forma geral, vivíamos em paz com as nossas presepadas inconsequentes. Tudo tinha de ser experimentado e posto à prova. Nós, que éramos sabatinados e postos às provas constantemente - de física, de matemática, de portugues, etc. -, tínhamos a obrigação de fazer a nossa parte, de dar a nossa contribuição ao cancioneiro coletivo da turma. Uma história, a nossa história. E, naquela pretensão e arrogância adolescente romântica, a nossa história tinha de ser a melhor de todos os tempos, não importasse o que tivesse de ser feito.
As poses caprichadas para as fotos-relíquias, as atitudes impensadas ou maquiavélicamente calculadas pela mente juvenil, o verbo irresponsável avassaladoramente atirado ao ventilador...nada disso se perdeu, está cravado nas memórias de todos, e dali não sai até hoje.
Mas depois disso, os caminhos que cada um de nós tomou para si se embaralharam na imensa malha dispersa e insegura, deixando-nos livres e ao mesmo tempo presos a um passado comum, registrado em fotos, documentos de escola, cicatrizes de batalhas, alianças de casamento, bilhetes guardados a sete chaves e outros recuerdos de valor inestimável.
Não é de se estranhar que hoje discordamos uns dos outros. Fomos treinados para pensar por nós mesmos, a tirar as próprias conclusões daquilo que acontece à nossa volta. Nos tornamos estranhos uns aos outros na nova forma de pensar e agir, mas o passado comum ativa a lembrança dos fios que ainda teimam em nos unir. São como uma teia de aranha, convergendo para o centro, onde todos nós nos encontramos constantemente, saudosos e com uma imensa vontade de voltar a ser como éramos.

4 comentários:

Anônimo disse...

Ah maninha ! Não podemos voltar a ser o que éramos, mas por outro lado, podemos completar aquilo que queremos ser...

Anônimo disse...

Pois é, assim se desfazem certos mitos. Hoje já são dois que eu vejo nesse "preparp", sendo que o outro é o Banderas.

"Macho, macho man!"

Bjs

Anônimo disse...

A pressa faz errar: nesse "preparo"...preparadíssimo!

Sorry!

Anônimo disse...

Andrea,adorei a foto do WE gay!Divertidíssimo!
E em suas garimpagens orkúticas,até eu apareço!Adorei!

Fora suas poesias e telas inspiradas...

Continue blogando,p/ noso deleite...Bjss!!