Da esquerda para a direita: Werner (bancando a bixona...), Edu (tocava um violão que era uma maravilha!), Haroldo ( o nazi-facista...), Ribeiro (contendo o sorriso de sempre), Zeca Justo com o caneco e língua de fora. Entre as pernas do Haroldo, o Peter Hübbe. Entre o Haroldo e o Ribeiro, o Gans (em baixo) e...me perdoem, mas não sei quem é este que está com o copo na boca.
Os que estão lá atrás eu não consigo definir...alguém me ajude, por favor!
Era tudo festa naquele tempo. Éramos todos brincalhões, fazíamos e acontecíamos na maior das neutralidades...hehehe...que exagero.
Tá certo, havia sempre alguma aberração(!!) aqui e ali. Mas, de uma forma geral, vivíamos em paz com as nossas presepadas inconsequentes. Tudo tinha de ser experimentado e posto à prova. Nós, que éramos sabatinados e postos às provas constantemente - de física, de matemática, de portugues, etc. -, tínhamos a obrigação de fazer a nossa parte, de dar a nossa contribuição ao cancioneiro coletivo da turma. Uma história, a nossa história. E, naquela pretensão e arrogância adolescente romântica, a nossa história tinha de ser a melhor de todos os tempos, não importasse o que tivesse de ser feito.
As poses caprichadas para as fotos-relíquias, as atitudes impensadas ou maquiavélicamente calculadas pela mente juvenil, o verbo irresponsável avassaladoramente atirado ao ventilador...nada disso se perdeu, está cravado nas memórias de todos, e dali não sai até hoje.
Mas depois disso, os caminhos que cada um de nós tomou para si se embaralharam na imensa malha dispersa e insegura, deixando-nos livres e ao mesmo tempo presos a um passado comum, registrado em fotos, documentos de escola, cicatrizes de batalhas, alianças de casamento, bilhetes guardados a sete chaves e outros recuerdos de valor inestimável.
Não é de se estranhar que hoje discordamos uns dos outros. Fomos treinados para pensar por nós mesmos, a tirar as próprias conclusões daquilo que acontece à nossa volta. Nos tornamos estranhos uns aos outros na nova forma de pensar e agir, mas o passado comum ativa a lembrança dos fios que ainda teimam em nos unir. São como uma teia de aranha, convergendo para o centro, onde todos nós nos encontramos constantemente, saudosos e com uma imensa vontade de voltar a ser como éramos.
4 comentários:
Ah maninha ! Não podemos voltar a ser o que éramos, mas por outro lado, podemos completar aquilo que queremos ser...
Pois é, assim se desfazem certos mitos. Hoje já são dois que eu vejo nesse "preparp", sendo que o outro é o Banderas.
"Macho, macho man!"
Bjs
A pressa faz errar: nesse "preparo"...preparadíssimo!
Sorry!
Andrea,adorei a foto do WE gay!Divertidíssimo!
E em suas garimpagens orkúticas,até eu apareço!Adorei!
Fora suas poesias e telas inspiradas...
Continue blogando,p/ noso deleite...Bjss!!
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