11 setembro 2006

vidas que acabam num setembro

Setembros seriam maravilhosos, senão fosse o trágico dia que insiste em permanecer congelado, como essa imagem. E, mesmo que setembros tenham muitos significados e justificativas diferentes, em todos os seus 31 dias, a dimensão do ocorrido em nada muda a vida daqueles que só assistem, plácidamente, a passagem de mais um setembro. É só mais um setembro, nada mais.

5 comentários:

Anônimo disse...

Setembros de cá e de lá.

Uma das muitas coisas que me maravilham no contacto com os brasileiros - os que têm "estações" - é a diferente significação dos meses.

O que é um setembro português? Fim do Verão e por conseguinte das férias "grandes". Embora digam que nós começamos a repartir as férias, em pedaços mais singelos.
Verdade de La Palice: começo do outono, primeiras folhas a cair, um friozinho a querer insinuar-se por entre dias ainda bem quentes.

Rentrée - na vida política, na vida escolar, na vida cultural. Saem muitos livros novos, uma perdição.

Lojas com os últimos saldos de verão e as colecções invernosas a instalarem-se.

Cores do outono - os castanhos, amarelos torrados, vermelhos bem escuros.

No campo - época farta, de colheitas várias e, sobretudo, o ritual das vindimas.

Tem fama de ser tristonho e anunciador de fim. Eu sempre o achei o mês do renascer, da reposição da normalidade, da vida activa.

Só me falta dizer como as crianças nas suas redacções: EU GOSTO DE SETEMBRO!!!

Anônimo disse...

É o mês mais bonito do ano, não só por ser da primavera e do dia da árvore.
É o mêws da tua prima querida, apesar do onze, sempre tem um vinte e sete! Beijos

\/ndre\/ disse...

Você é a anônima mais conhecida que eu conheço...heheheh. E, desculpa aí pelo 27.

Essa data é muito importante. Mesmo.

Todos os setembros são lindos por isso!!!!

Anônimo disse...

Por aqui venta em setembro.
As flores nascem trazendo um colorido jovial e a promessa de renovação, além de crise de rinite para quem sofre do mal.
Há alguns setembros estúpidos lembrados, como o de 2001. Outros, que fizeram mais vítimas, como 1973 do Chile, andam um pouco esquecidos. Por estranha coincidência estes dois eventos abomináveis ocorreram no dia 11.
Embora devamos sempre lembrar estes atos insanos da humanidade como forma de evitar a repetição, temos a obrigação de tentar salvar a credibilidade do coitado do setembro, que é um belo mês e não deve ser responsabilizado pelas barbaridades que cometem no seu interior sem a sua autorização.
Fernando Grassi

\/ndre\/ disse...

Discordo, Grassi!
As flores de setembro são as únicas que não causam rinites!

Quero provas. Em lâminas de microscópio. E com parecer do IBAMA, do Ministério da Saúde e do Butantã.