02 junho 2007






"Uma casa que fosse um areal deserto;
que nem casa fosse;



só um lugar


onde o lume foi aceso,


e à sua rodase sentou a alegria;

E aqueceu as mãos;

E partiu porque tinha um destino;

Coisa simples e pouca,
mas destino crescer como árvore,
resistir ao vento,
ao rigor da invernia.




E certa manhã sentir os passos


de abril ou,
quem sabe?,
a floração dos ramos,
que pareciam secos,
e de novo estremecem



com o repentino canto da cotovia"





(outro "roubo" do orkut. eu confesso.)

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