Hoje Américo faz 20 anos.
Caramba, 20 anos!
Eu disse 20 anos????
Bem, o tempo passou. Aquele meu bebezão já é um homem feito. Está lá longe e a gente agora só se ...visita. Na real sempre foi assim. Sempre mantivemos o hábito de bater à porta um do outro por uma questão de respeito mútuo. Filhos têm a sua individualidade, seu espaço próprio, e só podemos opinar, sugerir, orientar por meio da nossa experiência. E nem sempre a nossa experiência será a mais bem sucedida, pois nossos olhares para o mundo são diversos.
Américo tem esse nome pois ele é grande. Grande Meco. Além desse simbolismo, há também outro, o da letra A, o número 1. O início de tudo. O gênese de um novo sentimento, que foi aquele de gerar a vida. E a vida muda completamente de rumo depois disso, tanto para quem nasceu para ela quanto para quem deixou-se morrer um pouquinho dela. A vida se parte em duas para aumentar as suas chances de sobrevivência.
Américo me surpreende a cada dia que passa. Um filho, um amigo, uma criatura do BEM. Dúvidas e aflições todos tivemos e sempre iremos ter. Melhor buscar caminhos que não foram percorridos e isso - me parece - é o que lhe move. Se há tantos caminhos, por que não tentá-los? O novo também é bom. Desprender-se é bom. Alçar vôo solo é bom. Se cair, vai saber em seguida que faz parte do script divino.
Deposito parte de minha fé nas mãos e cabeça de meu filho. Peço proteção para dias difíceis que certamente irão chegar. Não quero falar de anjos pois ele mesmo é um deles que veio até mim. E a vida dos anjos é secreta. Quero me surpreender, sempre. Quero acreditar, sempre.
Américo, meu filho número 1, meu amor. Para sempre.
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