23 abril 2008

se não tem, compre!

Perambulando pela rede, fui dar (óia!) neste sensacional blog de cartunistas gaúchos. Eu recomendo. http://grafar.blogspot.com/



Bom-humor, hoje em dia, é artigo de primeira necessidade.

Compre bom-humor, se não o tiver na sua despensa.

Em litros, em quilos, em embalagens descartáveis - mas não polua, recicle! -, em tabletes, às dúzias, a granel, granulado, em pó, em forma de chá, temperado ou in natura, instantâneo, cru, em grosa ou réstia, em extrato, em pedaços, em sacas, importado (arrisque-se!), desidratado, embalado à vácuo, em spray (não confunda), moído grosso, moído médio, moído fino, com pau, sem pau (eu prefiro com).

Há o câmbio negro, mas eu não aconselho, é bobagem pura. Bom-humor abunda por aqui. E é baratinho. Pega-se no ar e sem rede, nem aquela de caçar borboletas. Voce até pode usar a rede, se for assim, teatral ou dramático. Faça caras e bocas, levante as sobrancelhas e os braços e...záp! Caiu na rede, é borboleta.

Há aqueles que o destilam, coisa de muita paciência. Há os embutidos, os que vem de brinde, e até mesmo os que vêm por suposto engano.

Se voce já o tem lá na sua despensa do indispensável, use-o sem reservas, sem controle e à vontade. Derrame na sopa, na salada, sobre a sobremesa, lambuze-se. Se voce se sujar com o bom-humor, deixe estar que ele ficará ali feito nódoa benigna. E nem é preciso lavar depois, pois o que ele faz é dar mais vida às cores da camisa que voce veste todos os dias.

Bom-humor é bioagradável e sua geração é espontânea, parente do bocejo, do saco-de-risada e da mala sem alça. Só acaba quando voce quiser.

Bom, eu aqui disse para comprar...mas isso é circunstancial. Só vai comprar quem não consegue achar.

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