Ela diz:
Ai, cefaléia!
Na vaga
(em voga)
a viga mestra rui.
De fato,
de quatro
obra, sim
cobra a-não.
Ora, pois, dirte-ei:
antes de ouvir estrelas
fique na mão.
Ele* diz:
Geléia Indigesta,
Acha que não se empresta!
Mas vaga vazia
De quatro oferecia -
a sobra -
à cobra de sobra.
Antes de sepultar as grelhas,
Recolha o dedão.
Ela disse:
A cobra,
de sobra,
vestiu um porém.
(Um espelho lhe faz refém?)
(Ou vazio lhe é o harém?)
- Vêde, Meu Amo, não há abraço fora do tom...
só espaço!
Então eu passo.
(Oh, tédio!)
À porta do paraíso
nem rosto,nem nome,
(só fome!)
mostravam seu laço.
Ele* disse:
Refém de espelho,
Não tem harém.
Nada sobra além de si,
Só.
Não tem com quem,
à porta do paraíso,
laçar a fome,
revezar o nome,
entrar sem rosto.
Ele* aqui, um honorável e agradável Anônimo que enfrentei no blog do Carpinejar, a quem faço essa pobre - porém limpinha - homenagem.
2 comentários:
{Obrigado (-;
Linda homenagem.
Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com
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